Se eu não lembro...

on 21 de agosto de 2008

Eu não fiz (frase habitualmente usada por ébrios), não falei, não vi, não sei ou simplesmente sofro de repentinas perdas de memória.
Bom, todas as hipóteses condizem a minha pessoa, principalmente as últimas. Falta de assunto é a pior arma do ser humano, pois o leva a confabular no mínimo casos curiosos. Uma série de eventos sem nexo causal, podem levar um indivíduo desocupado à achar casualidades entre eles, criando a história mais tola e mirabolante possível. Ainda mais quando este é uma daquelas pessoas com síndromes pessoais e algum desvio de personalidade irreparável, em suma, de forma eufêmica, estou falando dos fofoqueiros, "fuxiqueiros"," leva e trás". Não, não que eu tenha algum caso específico para relatar, mas pelo bem maior, quem não sofre, quem não fica irritado ou quem não se prejudica com essas coisas? Você fala "x", entendem "xx" e o seu meio social ou nem o seu meio fica sabendo "xxx". Que caía uma "maldição" da verdade ou da língua presa sobre esses causadores de famas injustas. Até a imprensa entraria neste assunto, mas daí já é tema para outra conversa.
E quem vai me culpar por não lembrar de tudo o que me falaram ou de tudo o que eu falei? Em tempos de desordem, de mentira, nas atuais circunstancias mundanas, calar e esquecer, talvez seja a atitude mais sensata. Portanto, se não lembramos, não lembramos (ponto). Não precisamos nos justificar, é fato (acabou). Talvez se contratarem um psiquiatra para uma sessão de hipnose, vocês acreditem em nós ou saibam da "verdade" e ainda quem sabe, não deixamos de ter repentinas aminésias com um tratamento?! Assim, quem sabe, talvez vocês não acreditem em nós? Porque se eu não lembro, eu não fiz!
Agradecimentos especiais as pessoas que tornaram esses fatos possíveis para a elaboração deste post.

A vida é como uma orquídea. Atenção! Não ande dormindo.

on 13 de agosto de 2008

Todos os dias quando observo a orquídea que reina sobre a mesa da cozinha da Serenata, orquídea esta que os meus pais mandaram entregar no dia do meu aniversário (uma de minhas flores preferidas), penso numa analogia diferente. A última está intimamente relacionada aos ciclos pelo qual a vida passa. A orquídea para quem não sabe, dá belas flores uma vez ao ano. Precisa ser mantida num ambiente arejado, onde tome luz solar indireta e melhor ainda se um pouco úmido. Não se deve colocar muita água, uma vez por semana é o suficiente, mais do que isso, corre o risco de ter a terra "lavada" ,levando assim com a água os nutrientes necessarios para sua sobrevivencia. Tomo sempre o cuidado de, à noite, colocá-la no quintal para tomar o sereno.


Demos a ela aqui na república o nome de Orquídea Masoquista, pois é uma planta que quanto mais "sofre", mais belas nascem as flores na próxima estação.

Bom, não vou fazer uma comparação genérica com a vida, pois esta possui muitos aspectos, relacionamentos, subjetividades, que uma mera analogia não seria suficiente para abordar de um modo completo todos os seus cantos. Vou pegar o amor. Este sim, pode facilmente ser comparado com esta planta.

As épocas nas quais a orquídea floresce representa a paixão que existe, mas não está constantemente presente em um relacionamento. Contudo, ambos precisam de cuidados diários e carinho. Tal epífita é extremamente resistente, apesar de sua aparência frágil, se adapta facilmente a novas condiçoes e aos fatores externos. Encontra-se sempre verde e viva com novos brotos que crescem aos pouquinhos, ou seja, novas coisas, novos sentimentos e verdades, que somente com cumplicidade e um pouco de atenção podem ser descobertos gradativamente entre as pessoas. Além disso tal resistência representa o amor verdadeiro, pois este pode mudar de hemisfério, pode passar a ser regado com uma água diferente, pode ser um híbrido, mas acaba sua fisiologia resistindo e se adaptando as novas condições impostas pelo ambiente. Por fim, acredito que quanto mais lutamos para uma relação dar certo, quanto mais "sofremos" como a orquídea, quanto mais aprendemos com a experiência, mais bela será a flor da paixão que dará lugar há um amor, paradoxalmente leve e intenso. Quem sabe, se este relacionamento não é da espécie Vanilla (orquídea cujo fruto dá origem a baunilha)e terá uma essência doce e gostosa de baunilha.

Estas poucas comparações, pois muitas outras poderiam ser feitas, comprovam de uma forma ou de outra que todos os seres vivos ou não, tem fases que podem ser comparadas umas com as outras e assim, com a observação podemos tirar algumas lições de vida. Isso não é nenhuma novidade, já que os primeiros monges praticantes de yoga retiraram tal conhecimento da natureza. Através da observação dos movimentos dos animais, plantas e outros, notaram que a reproducao destes trariam benefícios para a saúde humana, além de equilibrar o corpo tornando-o apto para a meditacao.



Cortando a linha de pensamento deste post....Atenção!! Não ande com sono, com os olhos semi cerrados, o que você viu pela primeira vez, antes de esfregar os olhos e acordar, pode não ser o que você enchergará da próxima. Além disso, é possível que você passe por "sem-educação" e fique constrangido. Experiência própria.