Pesadelos x Realidade

on 27 de novembro de 2010

Os dias estão curtos e cansativos. Projetos, Recursos, Oportunidades, Provas, Estágios, Faculdade, Festas, Amigos, Filmes, SONO e CABEÇA CHEIA.

Acaba que todos os meus anseios, mais as preocupações cotidianas ficam rondando o meu subconsciente. Resultado = Pesadelos.

De todos os tipos.

Um filhote de cachorro azul, mais parecido com o coelhinho Sansão da Turma da Mônica. Pego para cuidar. Ele cresce e se transforma num gato branco, magro, grudendo. Que gruda tanto que chega a me apavorar e a machucar. Passo a ter medo do gato bizarro que nutre uma certa obsessao pela dona dele, EU.

Acordo.

Fui visitar parentes no interior. Almocei. Fui fazer uma certa higiente bucal. Meus pais me gritam... E de repente, os meus dentes estão caindo... cai um, cai mais dois...fecho a boca com medo, assustada, e todos saem, sem sangrar enquanto tento chamar por ajuda e ninguém entende nada.

Acordo.

Espero que o próximo seja um sonho, um sonho BOM.

Reativando graças a Vinicius de Moraes

on 17 de novembro de 2010

Comecei a escrever cedo. Aos dez anos, se não me falha a memória. Diários, blogs, poemas, redaçõezinhas escolares e declarações amorosas bobas, sem sentido algum. Alias, isso é um pleonasmo.
Hoje escrevo artigos. Artigos para a faculdade e para um grupo de pesquisa do qual eu participo. Contudo, aquela escrita lúdica, sempre acabo abandonando. E sempre, por algum motivo, ela volta a me cutucar, a querer sair. Dá para perceber pelo abandono do blog. E eu só percebi, quando hoje me cansei do pc, da tv, de tudo que a modernidade nos proporciona. Peguei um livro e fui dormir. Era a antologia poética de Vinicius de Moraes...eis que a vontade de escrever desperta. Desperta, pobre e fraca, pois desacostumei de sentir e conseguir traduzir em palavras. Papel e caneta. E agora aqui, reativando o blogger.
E foi aí que percebi, que o que sentia era uma cegueira. Cegueira causada por uns olhos aí.
Me senti devorada por uma boca...que boca.
Um cheiro de suor, com perfume e sabonete...alucinante.
Corpo quente, corpo gelado. Uma fusão maluca e profana de sentidos.
Palavras sem sentido. Melhor assim. Quando não há entendimento de nada.
E agora?! Acordo. Acordo para a realidade. E não há nada melhor do que a rotina tumultuada para esquecer todo esse sonho. Nada melhor do que tomar várias com os amigos. Nada melhor do que o sono meu, o sono meu, para sonhar novamente, acordar, esquecer e poder me dar ao luxo de sonhar outra vez.