on 12 de setembro de 2013

Em meio a escuridão sentiu estilhaços humanos. Tomou os fragmentos com todo cuidado para não se cortar e juntou-os com todo zelo para não quebrá-los ainda mais. Sem saber, havia formado um mosaico que revelou uma constelação; que revelou um ser humano cheio de cicatrizes e belo nas suas contradições. Cada estrela desenhada naquele vitral brilhava sob a luz da esperança e refletia um colorido deslumbrante; cada estrela era uma história vivida e cada cor uma lição aprendida. Fecho os olhos e o meu infinito se apresenta em um céu iluminado, visível somente para quem já atravessou a escuridão, pois só encontra a felicidade quem já foi triste, só comemora a vitória quem já perdeu e só o tempo mostra a beleza desses opostos complementares.

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