Só a vida sabe da vida

on 8 de janeiro de 2013

Quando a impaciência começa a bater, Quando o tédio começa a aparecer, Quando o coração começa a palpitar, Quando a mão começa a coçar... Sei que a hora de escrever veio me reencontrar. Começo com um clichê: Nunca diga nunca, tampouco duvide caso não possa contra provar. Hoje acredito em Santos, Hoje acredito em Anjos, Hoje acredito em milagres, Hoje acredito que o tempo é o Senhor da razão, Hoje acredito no impossível. E prossigo... Quando você se achar extremamente - complete com o adjetivo que melhor lhe convir - ou, Quando você achar que já fez tudo - complete com o verbo que melhor lhe convir, Não se engane... Só a vida sabe da vida. E ela é tão misteriosa E ela é tão cheia de veios e entranhas, E ela é tão cheia de retornos e desvios... Que é impossível ser ou viver extremamente alguma coisa. Tente. Duvido. Só a vida sabe da vida. E hoje a única coisa que eu sei se traduz em mais um clichê: que nada sei... Porque... Só a vida sabe da vida. E essa ignorância, e esse "não saber" é tão apaixonante que me encontro obcecada por cada pequenino detalhe do cotidiano: Um copo fora lugar, um cachorro latindo, uma brisa repentina, um sentimento novo, CA-DA PA-LA-VRA. É tão único cada segundo, cada idéia, cada ação, cada objeto... Não há como a vida ser ruim ou feia. Não há. É como se fosse amor a primeira vista, tudo, todos e qualquer "coisa" com a qual me deparo. E me pergunto: Loucura?!Talvez...mas, Só a vida sabe da vida.

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